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Por que escolher corante não mutagênico para eletroforese

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A eletroforese é uma técnica que separa e analisa moléculas com base em suas propriedades elétricas. No entanto, para visualizá-las separadamente, é necessário adicionar um produto antes da corrida: o corante não mutagênico.

Embora muitos intercalantes possam ser usados para esse fim, vários são mutagênicos e tóxicos, o que pode apresentar riscos à saúde humana e ao meio ambiente. Um dos exemplos é o brometo de etídio.

Continue a leitura para entender a diferença entre os corantes, a atuação do não mutagênico e alternativas para uso em laboratório!

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Atuação do corante para eletroforese em gel

Para visualizar a dimensão de um ácido nucleico amplificado, depois da realização do PCR, é preciso fazer outro processo de biologia molecular: a eletroforese. Entretanto, a observação só ocorre quando um corante é adicionado para emissão de fluorescência, na cuba com uma luz ultravioleta.

Assim, o corante não mutagênico é um dos consumíveis utilizados no procedimento, a fim de assegurar a confiabilidade e integridade nos passos seguintes do experimento ou diagnóstico.

Qual a diferença entre corante mutagênico e não mutagênico?

Desde a década de 1970, o intercalante mais conhecido é o brometo de etídio, um composto químico mutagênico (intercalante no DNA) que interfere tanto na amostra de genética quanto no usuário. Por isso, é comum haver um lugar reservado com materiais específicos para realização da eletroforese em ácidos nucleicos.

Porém, a possibilidade do produto causar câncer fez com que a indústria sintetizasse e testasse outros que fossem mais seguros para saúde humana. E foi assim que surgiram os corantes não mutagênicos, com objetivo de escapar do item nocivo. Basicamente, essa é a principal diferença de características dos intercalantes.

Corantes não mutagênicos Midori: segurança e confiabilidade

Entre os produtos disponíveis no mercado, um dos corantes não mutagênicos que mais se destacam é o Midori Green, da Nippon Genetics. O produto possui resultado similar ao brometo de etídio, enquanto se caracteriza por ser não-cancerígeno. 

O item se mostra muito sensível mesmo por um pequeno fragmento de DNA. Veja um comparativo publicado pela fabricante com o resultado entre o Midori Green e o brometo de etídio:

Comparativo de resultados entre Midori Green Advance e brometo de etídio.
Comparativo de sensibilidade entre Midori Green Advance (verde, à esquerda) e brometo de etídio (vermelho, à direita), usando luz UV. Imagem: Reprodução/Nippon Genetics.

Compatibilidade

O corante Midori Green é compatível com todas as fontes de luz comuns: ultravioleta, LED azul e LED azul/verde. Além disso, pode ser utilizado “em gel” e na pós-coloração. Confira a conformidade de cada modelo:

  • Midori Green Advance (MG04): LED azul/verde, LED azul, luz UV, em gel e pós-coloração.
  • Midori Green Direct (MG06): LED azul/verde, LED azul e visualização direta.
  • Midori Green Extra (MG10): LED azul/verde, LED azul, em gel e pós-coloração.

Qual corante não mutagênico comprar?

Caso você esteja interessado em utilizar produtos com resultados similares ao brometo de etídio, mas que não comprometam o material genético ampliado nem o profissional ao realizar os procedimentos, há opções do Midori Green para comprar no e-commerce da ForlabExpress. Confira!

Midori Green Advance

O Midori Green Advance é uma alternativa segura ao brometo de etídio para coloração do ácido nucleico, pois não é cancerígeno e é menos mutagênico para detecção de material genético em gel de agarose.

O fator de diluição pode chegar a 1:2500, portanto de 4 l a 6 l são suficientes para a coloração de um gel de agarose de 100 ml. Vale citar que o corante possui alta fluorescência, além de ser otimizado para sinal mais brilhante em luz UV ou LED azul/verde.

Midori Green Advance.

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Midori Green Direct

O Midori Green Direct também é uma opção de corante não cancerígeno e não mutagênico, com fator de diluição 1:10. Ele pode ser observado com luz de LED ou na visualização direta.

Midori Green Direct.

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Kit de Extração em Gel de Agarose

Já o kit de extração de gel em agarose é um produto dois em um, pois, além de contar com corante não mutagênico Midori Green Advance, fornece itens para coleta e purificação de fragmentos de DNA de géis de agarose e produtos de PCR.

Kit de extração em gel de agarose.

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O uso de corantes não mutagênicos é essencial para garantir a segurança e a precisão dos experimentos de eletroforese. Além de evitar potenciais riscos à saúde e ao meio ambiente, o produto oferece vantagens, como maior estabilidade, sensibilidade e especificidade de coloração.

Vale dizer que o produto é apenas um dos reagentes utilizados nas técnicas de biologia molecular para preparo de amostras, como a eletroforese, o PCR, o sequenciamento, entre outras. Então, clique na imagem abaixo e acesse uma lista de produtos úteis para este trabalho no laboratório!

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