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Descubra qual a diferença de pipeta volumétrica e graduada

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A pipetagem é uma técnica imprescindível em laboratórios, sejam de análises clínicas, manipulação, diagnósticos ou pesquisas. Entretanto, por haverem variados tipos desse instrumento, muitas vezes, podem ocorrer confusões com relação sobre qual o tipo mais adequado para cada procedimento. 

Entre as dúvidas mais comuns está qual a diferença de pipeta volumétrica e graduada. Ambas costumam ser fabricadas dos mesmos materiais e têm aparência e até utilidades similares — porém, cada uma tem especificidades determinantes para o uso.

Abaixo, explicamos com mais detalhes sobre cada um desses tipos de pipeta e também suas diferenças, para que você não corra o risco de usar o tipo errado no laboratório e tenha um melhor aproveitamento nos procedimentos. Confira!

O que é pipeta volumétrica

A pipeta volumétrica é um dos instrumentos mais utilizados em laboratórios. É indicada quando é necessário medir e transferir um fluido de um recipiente para outro com muita precisão. 

Pode ser identificada como um tubo estreito, geralmente de vidro, com a ponta inferior levemente afunilada e uma abertura na parte superior. No meio, apresenta uma parte alargada, em que está descrita a capacidade volumétrica da pipeta.

pipetas volumétricas diferentes com volumes de 10ml e 25ml
A pipeta volumétrica pode ser identificada pelo bulbo no centro, em que está definida sua capacidade.

Para que ela seja utilizada, é necessário o auxílio de uma propipeta (também conhecida como pera enchedora), que atua no processo de sucção do líquido. Uma vez que o fluido é aspirado, a propipeta auxiliar é acionada novamente para fazer a dispersão. 

Elas podem ser classificadas como pipeta de escoamento total ou parcial: no primeiro caso, durante sua utilização, todo o líquido é disperso; no segundo, nem todo o volume é escoado. Para a calibração desses equipamentos, é recomendado medir os volumes a 20 ºC, obtendo assim uma maior exatidão. 

O que é pipeta graduada?

Este tipo de pipeta é recomendado para a transferência de volumes fracionados de líquidos, ou então para reter um maior volume e distribuir em mais de um recipiente.

Feita de vidro, trata-se de um tubo estreito e longo, com a extremidade superior aberta e um leve afunilamento na parte inferior, formando uma ponta. Durante todo o seu corpo, existe uma graduação em mililitros, indicando o volume.

Assim como a pipeta volumétrica, também é preciso contar com o auxílio de uma propipeta para fazer a aspiração e a dispersão do líquido. Para a calibração, os fluidos devem estar a 20 ºC.

mulher fazendo pipetagem com o auxílio de uma propipeta.
Pipeta graduada em utilização com o auxílio de uma propipeta.

Um detalhe importante que deve ser observado é que há algumas pipetas com escala crescente (ou “volume nominal”) e outras com escala decrescente (ou “ponto zero”). No primeiro caso, você pode fazer a sucção parcial do líquido; já no segundo, é recomendado que você faça a aspiração completa e despeje somente a quantidade necessária.

É imprescindível que, antes da utilização, você certifique-se que está utilizando o tipo correto.

Afinal, qual a diferença de pipeta volumétrica e graduada?

Devido às semelhanças desses instrumentos, não é incomum que haja confusão entre ambas. Entenda abaixo suas particularidades e qual a pipeta de maior exatidão de acordo com as características de cada uma.

Diferenças na aparência

Com relação à aparência, você pode diferenciá-las ao observar o bulbo: a pipeta volumétrica contém esse detalhe; já a graduada não e tem o corpo completamente reto.

Outro detalhe que pode ajudar a diferenciá-las é justamente a indicação da capacidade. As volumétricas terão esse detalhe definido por um número descrito justamente no bulbo. Já as graduadas são reconhecidas pelos diversos números estampados na parte lateral.

Diferenças no uso

No que diz respeito ao uso, como já mencionamos, as pipetas volumétricas são indicadas para quando é necessário transportar uma quantidade exata de fluidos, que deve condizer com o volume descrito no instrumento. Vale lembrar que cada modelo tem um limite de erro, também indicado na região do bulbo, e que é importante observar para garantir maior precisão.

Por outro lado, a graduada pode ser usada para pipetar quantidades variáveis de líquido. Por exemplo, se é necessário utilizar um volume fracionado e não há nenhuma pipeta volumétrica com essa capacidade, é possível optar por esse modelo.

Outra aplicação comum é quando se dispensa um fluido em mais de um recipiente. Nesse caso, a pipeta graduada retém o volume total e você pode distribuir aos poucos, poupando o tempo de fazer uma pipetagem diversas vezes.

mulher fazendo pipetagem em tubos de ensaio utilizando uma pipeta graduada
A pipeta graduada pode ser utilizada para quantidades variáveis de fluido.

Vale lembrar que essas não são as únicas pipetas existentes. Há também as pipetas de Pasteur e as micropipetas, com uso em outras aplicações laboratoriais.

Portanto, se tiver dúvidas, sempre leia os manuais e tire-as com supervisores ou profissionais com mais experiência. Com o tempo, o processo de escolha de cada instrumento acaba se tornando natural.

Se você leu nosso artigo até aqui, já sabe qual a diferença de pipeta volumétrica e graduada. Daqui para frente, basta observar bem cada um desses detalhes para utilizar sempre o instrumento mais correto e conseguir uma maior exatidão em seus procedimentos.

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