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Como é feita a transformação de plasma em gel?

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A transformação de plasma em gel é um processo que requer muito cuidado e conhecimento da técnica para sua realização. Por ser um tratamento autólogo, o profissional habilitado deve saber administrar desde a retirada do sangue até a inserção no paciente.

Continue a leitura e entenda como é feito o processamento do material biológico em gel e como o tratamento é realizado em consultórios odontológicos!

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O que é o tratamento com plasma gel?

O plasma gel é uma substância gelatinosa produzida via sangue do próprio paciente. É muito utilizado para harmonização facial.

O plasma passa por uma centrífuga e, depois, aplica-se bioestimuladores para que se obtenha colágeno. É um tratamento considerado autólogo (feito com reinserção de material da própria pessoa) e natural, por isso as chances de rejeição são baixas.

Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), as determinações sobre o uso do material devem ser indicadas pelos conselhos de cada área.

A prática é regulamentada desde 2015 pelo Conselho Federal de Odontologia (CFO). Somente cirurgiões dentistas, comprovadamente habilitados, podem realizar procedimentos para obtenção de plasma rico em plaquetas (PRP) ou em fibrinas (PRF) em centros cirúrgicos ou consultório odontológico.

Já o uso de plasma gel para áreas como ortopedia e dermatologia é considerado apenas experimental. De acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM), não há “comprovações científicas robustas”. 

Cirurgião dentista operando um centrifugador. Ele tem dois tubos com o sangue do paciente em mão, com objetivo de transformação do plasma em gel.
O processamento do sangue até virar gel de plasma precisa ser feito por profissionais capacitados da área de odontologia.

Como é feita a transformação do plasma em gel?

A transformação de plasma em gel começa pela coleta de sangue do paciente, em sistema de venopunção (a vácuo). Isso garante a esterilidade, já que não há contato com o ambiente. Sem contaminações, possibilita a obtenção do plasma rico em plaquetas (PRP).

Na sequência, o material biológico pode ser processado em duas partes. Com a primeira centrifugação, pode-se visualizar uma camada branca (com leucócitos). O plasma é aspirado e transferido para um tubo de ensaio seco por meio de uma seringa.

A segunda centrifugação separa o plasma pobre em plaquetas (PPP) do rico (PRP), que vai ser utilizado para funcionalidades distintas.

O plasma rico, com adição de cloreto de cálcio, passa por uma incubação para que sejam liberados fatores de crescimento em forma de soro. O Plasma Rico em Fatores de Crescimento (PRGF, na sigla em inglês) induz:

  • Fibroblastos: célula que sintetiza fibras e participa da cicatrização.
  • Neocolagênese: coagulação que repara o tecido e ativa a cicatrização.
  • Angiogênese: formação de novos vasos sanguíneos.

Já o PPP é incubado e o seu resultado é a solução em gel, utilizada no preenchimento como volumizador. A viscosidade do gel de plasma é controlada pela mistura do PPP em gel com o PRP líquido.

Como funciona a aplicação de plasma gel?

O plasma em gel passou a ser utilizado como opção para procedimentos estéticos por conta da baixa taxa de rejeição. O preenchimento autólogo auxilia na eliminação de rugas e da pálpebra “caída”. A aplicação é feita via injeção no local, que pode ser aplicada somente por um profissional da área de odontologia.

O plasma em gel é usado em procedimentos de estética facial.

Quanto tempo dura o plasma gel?

A duração do procedimento depende da região de aplicação e da quantidade. Entretanto, a reabsorção do plasma leva de seis meses a dois anos. A reaplicação deve ser analisada e avaliada pelo cirurgião-dentista.

Quais os riscos da aplicação de plasma gel?

A aplicação de plasma durante a harmonização orofacial, em consultório odontológico, pode gerar alguns efeitos colaterais, como manchas vermelhas na pele, inchaço, hematomas e dor leve.

Entretanto, aplicações em grandes quantidades podem representar risco à saúde do paciente. Por isso, é importante seguir as recomendações da Anvisa. 

Seu uso é permitido apenas pela área da odontologia. Além de não ter eficácia comprovada para outras áreas da saúde, o PRP pode causar:

  • Infecções bacterianas
  • Alergias
  • Problemas respiratórios
  • Sobrecarga do sistema circulatório

Quais os equipamentos para obter o plasma?

O cirurgião-dentista que deseja realizar o procedimento em seu consultório precisa estar equipado com os aparelhos corretos para obtenção do plasma em gel. Alguns dos equipamentos e instrumentos para transformação são:

O procedimento com plasma em gel deve ser feito com muito cuidado e, principalmente, por um profissional capacitado. Os cirurgiões-dentistas que desejam realizar o tratamento estético devem ter o conhecimento necessário para não expor os pacientes a riscos.

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