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Capela de exaustão no laboratório: guia para garantir segurança

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Para quem trabalha com substâncias químicas e biológicas, possuir capela de exaustão no laboratório é essencial, pois o equipamento protege os usuários e o ambiente de possíveis contaminações e da exposição a gases tóxicos.

O produto trata-se de uma caixa de vidro com sistema de exaustão que remove vapores produzidos durante o experimento, evitando que se acumulem e causem prejuízos à saúde. Portanto, investir num sistema de qualidade colabora para evitar acidentes e assegurar a eficiência dos trabalhos realizados.

Continue a leitura para saber mais detalhes sobre a função da capela de exaustão no laboratório, quais os tipos existentes, dicas sobre manutenção e limpeza, além de boas práticas de uso e como escolher o melhor equipamento!

biossegurança em laboratórios

Funções da capela de exaustão no laboratório

A capela de exaustão desempenha papéis importantes, sendo que um dos principais é remover o ar poluído dos experimentos, garantindo a proteção dos usuários e do ambiente. Sendo assim, é considerado um equipamento de proteção coletiva (EPC).

Também exaure vapores e gases produzidos durante a manipulação de produtos químicos, como ácidos, solventes e outros formadores de particulados e aerossóis. Assim, evita o acúmulo de substâncias nocivas no local.

Outra função é servir como barreira física entre as reações e o laboratório como um todo. Isso ajuda a prevenir o derramamento de reagentes, inflamáveis e tóxicos. 

Vale citar, ainda, que a capela contribui para qualidade do ar no ambiente, proporcionando concentração adequada de oxigênio para a respiração humana.

Tipos de capela de laboratório

Existem diferentes tipos de capelas de exaustão que são projetadas para atender as necessidades específicas de cada laboratório. Alguns dos modelos comuns são:

  • Capela de exaustão química: indicada para manipulação segura de substâncias químicas.
  • Capela de exaustão biológica: utilizada em trabalhos que envolvem agentes biológicos.
  • Capela de exaustão de pó: fundamental em processos que geram partículas sólidas suspensas no ar, como em atividades de moagem, trituração ou manuseio da substância.

A escolha do tipo de capela depende das demandas do trabalho realizado no laboratório, considerando riscos e substâncias envolvidas.

Cientista transfere líquido para tubo de ensaio em capela de exaustão no laboratório.
Cada tipo de capela é indicado para experimentos específicos.

Manutenção e limpeza

O EPC precisa estar em perfeitas condições de uso para que possa executar o trabalho corretamente, mantendo ar próprio no ambiente laboratorial. Portanto, confira a seguir algumas dicas de manutenção e limpeza da capela de exaustão.

Limpeza regular

Poeira e detritos podem se acumular na capela ao longo do tempo, por isso é importante sanitizar superfícies externas regularmente. Utilize detergente suave e pano macio para limpar.

Manutenção dos filtros

Os filtros precisam ser limpos ou substituídos periodicamente para manter o fluxo de ar adequado. Siga as instruções do fabricante ao trocá-los e assegure a eficiência da filtração.

Inspeção dos componentes elétricos

Verifique as conexões elétricas e a fiação da capela para garantir que estejam seguras e em bom estado. Qualquer peça danificada ou com defeito deve ser reparada ou substituída por um técnico qualificado.

Vistoria dos ventiladores de exaustão

Os ventiladores de exaustão são responsáveis por extrair o ar da capela. Confira se eles estão funcionando corretamente e livres de obstruções. Se necessário, limpe ou substitua os componentes.

Fiscalização dos dutos

Os dutos conectados à capela não devem conter vazamentos, nem obstruções. A resolução de problemas deve ser imediata para manter a boa ventilação e não acumular gases nocivos.

Cientista fiscaliza capela de exaustão no laboratório.
A vistoria no equipamento é crucial para bom funcionamento da capela de exaustão.

É importante ressaltar que os procedimentos específicos de manutenção e limpeza podem variar de acordo com o tipo e modelo da capela de exaustão do laboratório. Portanto, consulte as diretrizes do fabricante e procure assistência profissional para obter instruções detalhadas sobre o uso desse EPC.

Boas práticas de uso do equipamento

As boas práticas de utilização da capela de exaustão garantem eficiência e segurança no ambiente de trabalho laboratorial. Conheça algumas recomendações!

Verifique a integridade da capela regularmente 

Realize inspeções periódicas na capela, pelo menos uma vez por ano, a fim de garantir que todas as peças estejam funcionando corretamente, como mencionado no tópico anterior.

Utilize a capela para tarefas apropriadas

Para garantir a eficiência do equipamento, utilize-o apenas para a manipulação segura de produtos químicos, principalmente para substâncias consideradas tóxicas, corrosivas, voláteis ou que possam representar risco respiratório ou de explosão.

Não utilize a capela para bancadas de trabalho, armazenamento ou outra atividade não relacionada com a manipulação dos produtos.

Posicione corretamente os materiais de trabalho

Para garantir o correto fluxo de ar dentro da capela, posicione os materiais de forma organizada, evitando obstruí-lo em torno dos produtos químicos manipulados. 

Abaixe a guilhotina da capela durante o uso

Para que o sistema de exaustão funcione adequadamente, abaixe a guilhotina da capela o máximo possível. Isso garante que a remoção completa do fluxo de ar prejudicial do ambiente.

Cientista realiza pipetagem em capela de exaustão no laboratório com guilhotina abaixada.
Quanto mais baixa a guilhotina estiver, melhor vai ser o processo de exaustão de gases.

Use equipamentos de proteção individual (EPIs)

Outra prática essencial é usar EPIs ao efetuar tarefas na capela de exaustão. Os equipamentos de proteção individual são essenciais para prevenir o contato direto com os produtos químicos, que podem ser prejudiciais à saúde e até causar problemas respiratórios, queimaduras, irritações nos olhos, entre outros acidentes.

Familiarize-se com o funcionamento da capela

Antes de utilizar a capela de exaustão, certifique-se de compreender como ela funciona, incluindo a localização dos controles de fluxo de ar e interruptores. Siga sempre as instruções do fabricante para uso adequado.

Dicas para escolher a capela de exaustão

A escolha da capela de exaustão para laboratório deve levar em consideração vários fatores importantes. Veja algumas dicas para o momento da decisão.

Tipo de trabalho 

É importante avaliar quais experimentos serão realizados na capela de exaustão para garantir que o modelo escolhido atenda a todas as necessidades.

Volume de uso

O tamanho da capela de exaustão também deve ser considerado, dependendo do volume dos trabalhos realizados no laboratório.

Ventilação

A ventilação garante que a capela possua sistema de exaustão com fluxo adequado e boa distribuição do ar dentro do equipamento para oferecer proteção eficaz aos cientistas.

Capela de exaustão no laboratório.
É preciso ter espaço suficiente dentro da capela para possibilitar a exaustão adequada de gases.

Sistemas de monitoramento

Alguns modelos de capelas de exaustão de laboratório possuem recursos de monitoramento, como medição de fluxo de ar, sensores de fumaça e gases, além de luzes de alerta de segurança. Esses artifícios podem aumentar a eficácia e a proteção da capela.

Orçamento

Por último, é importante considerar o orçamento disponível para a compra do equipamento. Atualmente, existem vários modelos no mercado. Certifique-se de escolher a opção que ofereça os recursos necessários.

Na Forlab, você encontra diversos modelos de capela de exaustão de gases para laboratório. Clique na imagem abaixo e escolha a melhor opção!

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