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Análise de solo: como fazer, métodos e dicas para a coleta

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Todo agricultor precisa de informações precisas sobre as condições de nutrição e fertilidade do solo antes de iniciar a plantação. O principal instrumento para fazer esse diagnóstico é a análise do solo, que mede pH, nível de micro e macronutrientes, aspectos físicos e índice de matéria orgânica.

Neste artigo, vamos te contar sobre a importância da análise do solo, como fazer, quais os tipos existentes e os equipamentos necessários. Confira!

Por que fazer análise do solo?

As boas condições do solo são essenciais para o desenvolvimento das plantas. Um terreno pobre em nutrientes, por exemplo, pode comprometer a rentabilidade da lavoura. É por isso que os produtores rurais devem realizar análises em laboratórios especializados. 

A análise do solo entrega um diagnóstico completo sobre nível de fertilidade, densidade, porosidade, umidade, presença de micro e macronutrientes, entre outros.

biossegurança em laboratórios

Métodos de análise do solo

Um dos mais requisitados é o de fertilidade. A partir dos resultados obtidos, é possível fazer a recomendação de adubação e calagem (que é a adição de calcário para corrigir a acidez do terreno) e das quantidades certas para a lavoura. 

A análise de fertilidade também afere se o pH do solo está adequado para que as plantas consigam absorver todos os nutrientes que precisam. Fazer essa testagem também é útil para descobrir quais culturas seriam mais rentáveis para aquela área.

Nas análises física e química, são observadas densidade e porosidade do solo, presença de nutrientes, textura, retenção de umidade e porcentagem dos minerais argila, areia e silte nas amostras coletadas. 

É a análise física (ou granulométrica) que classifica o solo dentro dos parâmetros do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento: se é argiloso ou arenoso, por exemplo.

Medição direta no terreno é uma forma de avaliação rápida, eficaz e dispensa a coleta de solo para análise.

Como fazer a coleta de solo para análise

A Embrapa divide a coleta de amostras em cinco etapas. Explicamos cada uma a seguir.

Plano de amostragem

É a separação da propriedade em glebas de solo uniformes quanto a relevo, cor, textura, vegetação anterior e manejo. De cada gleba, orienta-se a retirada de uma amostra composta, que consiste em formar amostras simples de 15 a 20 locais escolhidos ao acaso.

Importante: cada gleba não deve ser maior que 20 hectares.  

Local de amostragem

A área deve estar limpa. É preciso remover galhos, pedras e vegetação, mas sem retirar a camada superficial do solo.

Amostra simples

Para coletar cada amostra, deve-se abrir uma cova com 17 cm a 20 cm de profundidade, retirar toda a terra e deixá-la de lado. Com uma pá, é preciso fazer um corte em uma das laterais da cova, com 2 cm a 5 cm de espessura. 

Com essa fatia de terra recém-cortada sobre a pá, divida-a em três partes, descartando as bordas. Coloque a porção central, que foi a que sobrou, em um balde de plástico limpo. 

A Embrapa informa que a amostra também pode ser retirada com um trado. Para cada local de coleta, basta colocar o equipamento no solo de 17 cm a 20 cm de profundidade e retirá-lo do local sem torcer. Despeje a terra em um balde e reserve.

Coleta de amostra de solo com um trado.

Amostra composta

Com as amostras simples coletadas nos diferentes lugares do terreno, misture-as em um balde, retirando cerca de 500 gramas de terra (amostra composta).

Preparo e identificação

Organizada a amostra composta, é o momento de deixá-la secando à sombra e em local ventilado, ainda dentro do balde. Passado o tempo necessário de secagem, coloque-a em um saco plástico limpo, feche e, em um papel, identifique a gleba de onde a porção foi retirada.

Depois, basta enviar o material até o laboratório especializado para que as análises do solo sejam executadas e os laudos emitidos. 

Existe ainda a possibilidade do teste de pH direto no solo, sem a necessidade de coletar amostras, pois o pH é aferido direto no chão. Nesse caso, basta utilizar uma régua ou broca e fazer um buraco no solo, adicionar um pouco de água destilada ou deionizada no interior, inserir o equipamento de medição de pH e fazer a leitura. 

Produtos para fazer análise de solo

Para fazer as medições de pH do solo, são necessários equipamentos específicos. Listamos alguns deles para você na sequência.

Medidor portátil de pH – Hanna

O aparelho é prático porque faz a medição diretamente no solo, sem que haja a necessidade de coletar amostras em vários pontos da lavoura. A precisão é de ± 0.02 pH. 

O medidor da marca Hanna possui uma borca de plástico para quebrar solos mais duros e permitir a aferição. Funciona com três pilhas AAA e tem aproximadamente 1.400 horas de autonomia em uso contínuo. A garantia é de dois anos, e a da sonda, de seis meses.

Eletrodo de pH para medição direta em solo – Hanna

Possui corpo de vidro, conector DIN e é refilável. Tem junção tripla em cerâmica na sua célula de referência externa e uma ponta cônica sensora de pH fabricada de vidro temperado.

Vem com amplificador integrado e sensor de temperatura para compensação automática de leituras de pH.

O produto é projetado para ser utilizado com o medidor de pH portátil Hanna HI99121, que mostramos acima.

Medidor de condutividade e temperatura do solo – Hanna

Ao mesmo tempo compacto e robusto, este medidor da Hanna faz leituras rápidas e precisas. Possui sonda de penetração em aço inoxidável para aferições de condutividade diretamente no solo, sem necessidade de coleta de amostras. 

A calibração é automática e os resultados são entregues com o apertar de somente um botão. O produto é à prova d’água. A precisão de temperatura é de ±1ºC.

Medidor GroLine de pH direto no solo – Hanna

É indicado para medições direto no solo em aplicações agrícolas e ambientais. O aparelho tem um eletrodo integrado, ponta de vidro cônica e tampa removível para simplificar as aferições de pH em campo. A precisão é de ± 0.2 pH.

Os diferenciais do GroLine para os demais produtos são a estabilidade da leitura, o que garante alta confiabilidade nos resultados; tamanho compacto (cabe no bolso); bateria de  íon-lítio de longa duração; ponta de vidro cônica e junção aberta exclusiva com cobertura móvel.

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