Para que os materiais biológicos possam ser armazenados em baixíssimas temperaturas, há necessidade de escolher os tipos de criotubo certos. O recipiente é projetado com isolante térmico, como propileno virgem, para proteger as amostras do contato direto com o meio de refrigeração, como o nitrogênio líquido.
Os criotubos têm uso frequente em laboratórios de biologia molecular, genética, imunologia e outras áreas que lidam com o armazenamento de DNA, RNA, proteínas e células vivas. Continue a leitura para conhecer os principais tipos!
Principais tipos de criotubo
Existem vários tipos de criotubo disponíveis no mercado, cada um com utilidade específica dentro do laboratório e se diferenciando em tamanho, forma, capacidade de armazenamento, tipo de rosca (interna ou externa), entre outros detalhes. Confira os principais modelos!
Criotubos estéreis
Os recipientes de plástico estéreis são tipos de criotubo utilizados para armazenamento de amostras biológicas em baixas temperaturas (geralmente até -196 ºC), fabricados com material de alta qualidade para garantir a integridade das substâncias.
Ele é projetado para ser resistente, evitar vazamentos e, ainda, conta com tampa hermética para não haver contaminação cruzada entre amostras. É utilizado em laboratórios de pesquisa, diagnóstico químico e bancos de células e tecidos para criogenia.
Além disso, vale citar que os criotubos de plástico estéreis podem conter identificação por meio de etiquetas com código de barras ou QR Code, facilitando a localização, principalmente quando utilizados a longo prazo. Outra forma de classificação é o uso de tampas coloridas.
Criotubos de polímeros especiais
Os recipientes com polímeros especiais garantem a preservação das amostras por longos períodos de tempo. Os materiais suportam temperaturas baixíssimas, são resistentes a produtos químicos e à radiação.
Entre os polímeros mais utilizados estão o polipropileno e o polietileno de alta densidade. Geralmente, os tubos possuem sistema para rastreamento via códigos de barras para uso futuro.
Criotubos com tampa de vedação
Já os tubos com tampa de vedação evitam a contaminação de amostras e garantem que o armazenamento seja feito com mais segurança. Em geral, o material é o polietileno de alta densidade (Pead) ou algum plástico resistente a baixas temperaturas e aos produtos químicos que estarão em contato.
A tampa é projetada para que fique ajustada firmemente ao tubo, de forma que vede hermeticamente a entrada de ar e contaminantes. Além disso, ela impede que ocorra vazamentos do líquido criogênico, garantindo a segurança aos profissionais do laboratório que realizam seu manejo.
Criotubos com tampa de rosca interna
Os criotubos com tampa de rosca interna têm como objetivo a segurança da amostra armazenada a partir da vedação hermética. Ela se ajusta ao tubo evitando o contato com as substâncias, assim como um possível vazamento do líquido criogênico.
Criotubos com rosca tripla
O tubo criogênico com rosca externa tripla é mais seguro que os convencionais com uma ou duas voltas, garantindo fechamento mais confiável, evitando contaminações e vazamentos das substâncias.
Criotubos com fundo cônico
Os tubos criogênicos com fundo cônico viabilizam a centrifugação das amostras, facilitando a separação do que é líquido para o sólido. O formato permite a sedimentação na parte de baixo, assim o sobrenadante pode ser removido facilmente sem que atrapalhe o restante contido no recipiente.
Esse tipo de criotubo é feito de material resistente e, além de ser útil em laboratório de pesquisa e armazenamento de amostras biológicas como células, tecidos, proteínas e ácidos nucleicos, é indicado para porções de água e terra, principalmente por conta dos sedimentos e detritos.
Criotubos com fundo redondo
Os criotubos de fundo redondo se diferenciam do cônico por não poderem ser centrifugados com tanta eficiência. Eles são úteis para armazenamento de amostras que precisam ficar em posição vertical, principalmente líquidas, como sangue ou outro material biológico, preservando sua integridade.
Criotubos com revestimento interno
Os criotubos com revestimento interno tanto armazenam as amostras a baixíssimas temperaturas quanto as protegem de interações indesejadas com o material do tubo. O invólucro pode ser de polímeros especiais, vidro ou metais, reduzindo a possibilidade de contaminação, permitindo com que a amostra fique estável no período até ser utilizada, além de evitar a adsorção de proteínas e outras moléculas.
Independentemente do tipo de tubo criogênico, ele é um componente essencial para preservação de amostras biológicas em baixas temperaturas, cada um com sua especificidade e utilidade no laboratório. É importante que se tome cuidado na manipulação para garantir a integridade das amostras armazenadas.
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